A taxa foi influenciada pelo aumento nos preços dos combustíveis após reduções nos últimos quatro meses, em especial da gasolina. Com alta de 3,24%, o combustível exerceu o maior impacto individual sobre o índice, de 0,14 ponto percentual.
“Houve uma alta nos preços dos combustíveis que chegou nas bombas e impactou o consumidor final. Isso alterou o grupo de transportes e influenciou no IPCA”, disse Pedro Kislanov, gerente da pesquisa.
Etanol (5,74%), gás veicular (1,01%) e óleo diesel (0,04%) também registraram alta, elevando o preço dos combustíveis em 3,37%, frente à variação de -4,56% registrada em maio.
O grupo alimentação e bebidas registrou alta de 0,38% em junho. Os itens já vinham em uma sequência de aumentos, em parte ligados à alta demanda durante a pandemia, segundo o IBGE.
Entre os alimentos, destacam-se as altas registradas em carnes (1,19%), leite longa vida (2,33%), arroz (2,74%), feijão carioca (4,96%) e queijo (2,48%). Já as maiores quedas vieram de tomate (-15,04%) e cenoura (-8,88%).
O grupo artigos de residência teve alta de 1,30%, em função do aumento dos eletrodomésticos e equipamentos (2,92%) e dos artigos de TV, som e informática (3,80%). Já itens de mobiliário tiveram queda de 1,33%.
O IPCA acumula alta de 0,10% no ano e de 2,13% em 12 meses, conforme o IBGE.
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